Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 5 de abril de 2024

ORAÇÃO DA MANHÃ.


Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.


Dirijamos todas as nossas ações para um bom fim.

Ofereço-Vos, ó meu Senhor, todos os meus pensamentos, palavras, obras e aflições deste dia, segundo as intenções do Coração de Jesus e os fins do Apostolado da Oração; e faço intenção de cumprir todos os meus deveres, por Vosso amor, para glória Vossa e para fazer a Vossa Santíssima Vontade.

Além do mais, intento e desejo ganhar hoje todas as indulgências, de que possa ser capaz, e as ofereço em sufrágio das Almas do Purgatório. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria e Credo.

Peçamos a Deus, com humildade e fervor,

as graças de que precisamos.

Senhor, Deus de Bondade, Pai de misericórdia, não Vos peço bens caducos deste mundo, riquezas, honras, prazeres e saúde, mas peço-Vos, em vez de tudo isto, o desprendimento generoso destas coisas para amar-Vos com mais afeto; vigor para refrear as minhas paixões, principalmente a que mais me predomina; fortaleza para vencer os assaltos da carne, do Demônio e do mundo; luz para cumprir a Vossa Santíssima Vontade….

Dai-me espírito de castidade, de humildade, de obediência, de mortificação; graças para cumprir com exatidão os meus deveres; coroai, enfim, as Vossas misericórdias com a perseverança final.

Recordai-Vos, ó Senhor, de todos os meus Superiores; derramai a Vossa bênção sobre todos os meus parentes, amigos e inimigos, sobre todos os meus benfeitores vivos e defuntos; recordai-Vos também dos pecadores e da juventude que vive no meio do mundo exposta a mil perigos de perder a alma; recordai-Vos dos moribundos, de todos os que precisam do auxílio das nossas orações e das Almas do Purgatório.

Peço-Vos também… (Peça-se a graça que mais se deseja). Amém.

Oremos: Senhor, Deus Onipotente, que nos permitistes chegar ao princípio deste dia, assisti-nos hoje com a Vossa graça, para que não caiamos em pecado, mas todos os nossos pensamentos, palavras e ações sejam dirigidas no cumprimento da Vossa Vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.



Oração a Maria Santíssima

Maria, minha Mãe amorosíssima, dai força às minhas pobres orações com a Vossa poderosíssima intercessão e acolhei-me sob o manto da Vossa maternal misericórdia, hoje e sempre. Amém.

Ave Maria.

Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro, neste dia, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser; e porque assim sou todo Vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade Vossa. Amém.

Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe e Senhora nossa; ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa. Amém.

Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca em tempo algum se ouviu dizer, que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado; animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, Virgem, entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo com o peso de meus pecados, me prostro a Vossos pés; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus Humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.



Oração a São José

Ó glorioso São José, Pai e Custódio das Virgens, a cuja fiel defesa foi confiada a mesma Inocência, Cristo Jesus, e Maria, a Virgem das Virgens; por amor destes dois caríssimos penhores – Jesus e Maria – Vos rogo e suplico que, preservando-me de toda a impureza, assim corporal como espiritual, me alcanceis a graça de servir perpetuamente a Jesus e Maria. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.


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Fonte: Rev. Pe. Croiset, Ano Cristão”. 15 Volumes. Traduzido do Francês pelo Rev. Pe. Matos Soares; O Tradutor - Seminário do Porto, Porto, 1923.


ORAÇÃO DA NOITE.

 

Ponhamo-nos na presença de Deus

e agradeçamos-Lhe todos os benefícios

que se dignou conceder-nos nesta noite.


Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.


Humilhado no abismo do meu nada, Vos adoro profundamente, meu Senhor, espero na Vossa Bondade Infinita… Amo-Vos sobre todas as coisas, e convido todas as criaturas do Céu e da terra a unir os seus afetos aos meus.

Confesso-Vos Uno na essência, Trino nas Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, e que na eternidade premias os bons com o Paraíso, e punis os réprobos com o Inferno.

Quantas, quantas pessoas foram chamadas por Vós, neste noite, a dar-Vos conta das suas ações, e terão passado do leito a aumentar o número dos réprobos no Inferna!… E eu? Ah, sede mil vezes bendito, ainda vivo, ainda estou em tempo, pela Vossa misericórdia, de salvar a alma e remediar o passado… Infelizes dos meus dias passados na dissipação, na tibieza e, o que é pior, em pecado mortal…

Não será assim, ó meu Jesus, no novo dia, que me concedeis; desde este momento Vos consagro as primícias dele e peço-Vos que me ilumineis a formar bons e santos propósitos. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.


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Fonte: Rev. Pe. Croiset, “Ano Cristão”. 15 Volumes. Traduzido do Francês pelo Rev. Pe. Matos Soares; O Tradutor - Seminário do Porto, Porto, 1923.


domingo, 17 de março de 2024

SÃO JOSÉ, SUSTENTÁCULO DAS FAMÍLIAS.


UMA CARTA A SÃO JOSÉ


Em fins do século XVII, no nobre e miserável arrabalde de Viena, chamado Laimgrube, que se tornou mais tarde um dos mais ricos da capital da Áustria, vivia em uma mísera cabana o célebre músico Paulo Merten, em companhia de sua filha Josefina, de dezesseis anos, muito hábil na arte do bordado. As últimas guerras, sustentadas pelos vienenses contra os turcos, os haviam empobrecido. Merten e sua filha, ficando sem trabalho, iam muitas vezes para a cama com frio e em jejum.

Um dia em que a sua miséria parecia chegada ao cúmulo, Josefina, não podendo mais contemplar o desfalecimento e aflição do pai, disse-lhe:

– Pai, deixa que eu vá procurar um emprego, assim poderei enviar-te os meus lucros.

– Mas ele respondeu:

– Queres também deixar-me, ó filha minha? Quem então me assistirá? Não, jamais permitirei.

– Mas, caro pai – replicou Josefina – já não tenho outro meio para auxiliar-te; algum tempo atrás escrevi ao marido da madrinha, recentemente falecida, e até agora não recebi resposta alguma.

– Não é para admirar – respondeu o pai, – é o mesmo que ter escrito ao Diabo.

O pobre Paulo Merten, fora de si com as privações sofridas, não sabia mais o que dizer.

– Ó meu pai! Que sombrios pensamentos te dá a miséria! Exclamou a menina, com as lágrimas nos olhos. – Antes, encomendemo-nos ao caro Padroeiro São José, para que nos alcance do Senhor auxílio e emprego.

– Julgas na verdade – replicou o pai com amargura – que o pobre Carpinteiro tenha tanto poder no Céu? Pois bem, escreve-lhe, se te agrada, e veremos que proveito terás.

– São José é poderosíssimo no Céu – respondeu suavemente Josefina, – escrever-lhe-ei e a minha rolinha branca, à qual não posso dar hoje nem uma migalha de pão, servir-me-á de mensageiro. – Assim dizendo, sentou-se à mesinha de seu pai, e em uma folha de papel escreveu a seguinte mensagem:

“Deus Te salve, José! Tem piedade de nós em nossa grande aflição. Não temos trabalho nem meio de subsistência; pede a Nosso Senhor me faça encontrar um emprego, pois meu pai está passando fome. Tua fiel Josefina Merten, costureira, filha do músico. Laimgrube, Rua Maria Helfer, número 13”.

Isto feito, dobrou a cartinha, prendeu-a ao pescoço da rolinha, e esta logo alçou o voo. Passara-se apenas uma hora, e eis um elegante senhor batendo à porta do senhor Merten.

– Mora aqui a senhorinha Merten?

– Sim, senhor – respondeu bruscamente o pai, lançando ao visitante um olhar perscrutador. – Que deseja?

– Chamo-me José Carlos Hirte, e sou um joalheiro desta cidade. Moro aqui perto e recebi uma mensagem de São José de quem sou muito devoto. Venho em seu nome para responder à carta que lhe foi escrita por vossa filha. Tenho muito trabalho e esta menina poderá fazê-lo. Além disso, ingressei no coro da Igreja dos Carmelitas e necessito de lições para aperfeiçoar-me. Quereis aceitar a incumbência?

– Oh, com muito prazer! – exclamaram Josefina e seu pai.

– Bem! – continuou o senhor Hirte, – por enquanto, aceitai esta oferta – e, assim dizendo, colocou cinco ducados na mesinha.

– Ó pai, – exclamou a menina – vês com quanta bondade recebeu São José a minha carta? Como faremos para agradecer-lhe?

– É assim, senhorinha, – acrescentou o senhor Hirte; – fazei sempre assim e jamais estareis sem auxílio. Enviar-vos-ei por meu empregado todo o necessário para o trabalho e espero tornar a ver-vos em breve. E vós, senhor, quereis vir amanhã à minha casa para iniciar as lições? Eis o meu endereço: não é possível extraviar-se, pois na fachada da casa está pintada uma grande imagem de São José.

Dito isto, saudou-os e despediu-se.

De que modo acontecera esse inesperado socorro? É fácil explicá-lo. A rolinha, enfraquecida pelo longo jejum e cansada por motivo do insólito peso, não pudera voar muito longe, e procurou refúgio em um lugar próximo. Quis o acaso, ou melhor, estabeleceu a Providência de Deus, que a rolinha entrasse pela janela aberta de um quarto onde se achava o senhor Hirte, que, podem todos imaginar, surpreendeu-se ao ver o inesperado hóspede com uma cartinha ao pescoço. Tomando a misteriosa carta, leu-a e, comovido pela confiança daquela menina, resolvera atendê-la.

Algum tempo depois, o rico comerciante, em vista das boas qualidades de Josefina, pediu-a em casamento; e assim aconteceu que a pobre Josefina Merten se tornou a honrada e estimada senhora Hirte. Esta, em sinal de gratidão a São José, mandou executar uma belíssima pintura na casa onde vivera na pobreza; perene testemunho do poder do glorioso Patriarca.


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Fonte: Pe. Tarcísio M. Ravina, da Pia Sociedade de São Paulo, “São José – Na Vida de Jesus Cristo, na vida da Igreja, no Antigo Testamento, no Ensino dos Papas, na Devoção dos Fiéis, nas Manifestações Milagrosas”, 6ª Parte, pp. 210 – 212; Edições Paulinas, Recife, 1954.



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